Para esse fim, os representantes democratas Gregory W. Meeks, presidente do Comitê de Relações Exteriores da Câmara, e Jim McGovern, presidente do Comitê de Regras, apoiam uma emenda ao projeto de lei relacionado ao financiamento do Departamento do Tesouro e seu Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC ).

Essa proposta é apoiada por ambos os partidos e grupos agrícolas em todo o país porque criaria milhares de empregos nos Estados Unidos e forneceria alimentos necessários a um custo menor para o povo cubano, disseram Meeks e McGovern em comunicado.

Os parlamentares alertam para a situação de escassez no país caribenho, agravada pelo bloqueio econômico, comercial e financeiro de Washington.

Essa emenda ajudaria a aliviar o ônus econômico ao suspender as regulamentações sobre a exportação de produtos agrícolas do território norte-americano e estenderia o crédito aos compradores de alimentos cubanos por um ano, explicaram os políticos.

Ressaltaram que, dado o complexo panorama da ilha, é o momento certo para decretar uma suspensão temporária que proporcionaria novas oportunidades para expandir as exportações dos EUA para um mercado de 11 milhões de pessoas.

Estamos esperançosos de que as duas partes possam se unir mais uma vez e apoiar esta proposta ganha-ganha, disseram eles.

A emenda já foi incluída em outros projetos legislativos, incluindo a Lei de Exportações Agrícolas de Cuba, que teve dezenas de co-patrocinadores republicanos.

Agricultores norte-americanos visitaram Havana em abril passado para a Terceira Conferência de Negócios Agrícolas EUA-Cuba e expressaram sua disposição de fazer o que for necessário para melhorar o comércio bilateral.

As exportações agrícolas para Cuba aumentaram 88% de 2020 a 2021; Os últimos números mostram que a maior das Antilhas ocupa o 53º lugar na lista mundial de parceiros comerciais agrícolas dos Estados Unidos, confirmou Paul Jhonson, líder da Coalizão Agrícola Estados Unidos-Cuba.

Em 2000, Washington anunciou uma exceção ao bloqueio contra Cuba ao permitir a venda de alimentos, mas negando créditos, pelos quais o governo cubano é obrigado a pagar em dinheiro os produtos adquiridos de agricultores do norte.

A proximidade entre os dois países pode reduzir os preços dos fretes, ao contrário do que acontece quando Cuba precisa comprar da Europa ou de outras regiões.

No entanto, o atual governo de Joe Biden mantém barreiras comerciais e quebra promessas de campanha.

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