“É um dia de muita alegria, juntos somos o povo presidente”, disseram vários cidadãos horas antes das atividades centrais da data nacional.
Na Plaza de Revolución desta capital, o presidente Daniel Ortega destacou o bastião da juventude e disse que eles representam a vitalidade da nação centro-americana.
“O sangue de nossos heróis corre por você”, disse Ortega na última noite de encerramento do ato que recordou a vitória de julho de 1979.
Em seu discurso, o chefe de Estado também contou as lutas heroicas travadas na Nicarágua e destacou a figura de Augusto C. Sandino, cuja marca, segundo ele, continua viva no povo.
Ele lembrou a hostilidade de sucessivos governos dos EUA contra os povos do mundo e comentou que eles (os Estados Unidos) não estão preparados para buscar o entendimento.
“Aqui temos um cidadão americano e tenho certeza de que, como ele, existem milhares de norte-americanos de boa alma”, disse Ortega.
Referindo-se à vitória sandinista, agradeceu as mensagens enviadas por personalidades políticas e lideranças de movimentos sociais de várias nacionalidades.
Participaram importantes delegações governamentais de países amigos como Cuba, Venezuela, São Vicente e Granadinas e Rússia, além de representantes da China e de outras nações da Ásia, Europa, África e América Central.
Nos últimos anos, o processo revolucionário sandinista liderado pelo presidente Daniel Ortega e pela vice-presidente Rosario Murillo mostra importantes conquistas econômicas, políticas e sociais.
Assim, a maioria do povo nicaraguense (77,3%) apoia a gestão do atual governo.
Com o triunfo da Revolução Sandinista popular na Nicarágua em 19 de julho de 1979, 45 anos de exploração pela ditadura militar Somocista chegaram ao fim.
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