“Uma vacina universal para a imunoprofilaxia da varíola foi desenvolvida, incluindo as cepas atuais da varíola. Estudos pré-clínicos sobre sua segurança estão sendo realizados e estudos sobre sua eficácia estão sendo preparados”, informou a empresa.
Da mesma forma, a entidade científica explicou que está a ser realizado um sistema de testes para detectar a varíola dos macacos.
A diretora da Agência Federal Médico-Biológica, Veronika Skvortsova, especificou que neste momento os especialistas estão testando o produto e preparando seu registro.
O escritório nacional de proteção ao consumidor da Rússia, Rospotrebnadzor, confirmou em 12 de julho a detecção do primeiro caso importado de varíola dos macacos.
A doença foi detectada num jovem que apresentou as características e erupções cutâneas num centro médico após regressar de uma viagem à Europa, notificou a entidade.
A este respeito, a agência assegurou que a situação está sob controle rigoroso e que “a possibilidade de maior propagação foi travada graças a um traçado epidemiológico que começou a tempo”.
Segundo especialistas, a varíola é uma doença zoonótica rara, que pode ser transmitida entre animais e humanos, com sintomas de febre, dor de cabeça e dores musculares, inchaço dos gânglios linfáticos, calafrios, cansaço, além de erupções cutâneas e pústulas nas mãos e no rosto.
A transmissão ocorre através do contato próximo com uma pessoa infectada, um animal portador ou objetos contaminados.
Originário da África, foi registrado em pelo menos 60 países com mais de 6.000 casos confirmados de 1º de janeiro a 4 de julho de 2022, segundo a Organização Mundial da Saúde.
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