De acordo com o vice-representante permanente do país caribenho nas Nações Unidas, Yuri Gala, os Estados Unidos – embora se digam preocupados com a situação humanitária do povo sírio – mantêm contra ele medidas penais unilaterais, que devem ser eliminadas.
Assim se expressou o embaixador na véspera em reunião da Assembleia Geral sob o item 124 da agenda: Fortalecimento do sistema das Nações Unidas.
O diplomata cubano também rejeitou qualquer politização da assistência humanitária e seu uso como instrumento de chantagem política.
Qualquer decisão adotada pelo Conselho de Segurança sobre a situação humanitária na Síria deve levar em conta os interesses e preocupações daquele país, destacou o embaixador.
Sanções e outras medidas coercitivas unilaterais, acrescentou ele, restringem o desenvolvimento sustentável da Síria e impõem enorme sofrimento ao seu povo.
Isso se soma ao impacto de mais de 10 anos de guerra imposta contra a nação levantina e aos efeitos das múltiplas crises globais, exacerbadas pela pandemia de Covid-19, destacou Gala.
Nesse sentido, ele pediu cooperação com o governo de Damasco, que é o principal responsável por garantir que a ajuda humanitária chegue a todos os sírios, sem o viés político e a seletividade que agora prevalecem contra aquela nação.
Da mesma forma, ele argumentou que a soberania e a integridade territorial da Síria devem ser plenamente respeitadas, pelo que exigiu a cessação da ingerência externa.
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