Conforme relatado pelos Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC), um dos menores infectados é residente da Califórnia e tem menos de dois anos, enquanto o outro é um bebê que geralmente não mora na comunidade.
Ambos os casos estão relacionados e embora as causas do contágio estejam a ser investigadas, o mais provável é que os menores tenham sido infetados em casa por transmissão de um familiar, adianta aquela entidade em comunicado. Monkeypox, ou monkeypox, é endêmica em partes da África, mas este ano mais de 15.000 casos foram relatados em países onde a doença não costumava ocorrer.
Cerca de 2.800 casos de varíola dos macacos foram relatados nos Estados Unidos até agora, de acordo com dados do CDC.
Embora a varíola dos macacos não se espalhe facilmente entre humanos, a infecção pode ocorrer através do contato próximo com a pele, fluidos corporais ou gotículas respiratórias de uma pessoa infectada.
Portanto, quem tem a doença deve permanecer isolado até que todas as lesões de pele tenham cicatrizado e, principalmente, evitar o contato próximo com pessoas imunossuprimidas.
O período de incubação pode variar de cinco a 21 dias, e o quadro clínico geralmente começa com uma combinação de sintomas como febre, dor de cabeça, dores musculares, lesões cutâneas características e glândulas inchadas.
Atualmente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) registra mais de 15.000 casos de varíola em todo o mundo.
Essa entidade da ONU analisa se, devido aos surtos registados fora de África, onde esta doença é habitualmente notificada, deve ser declarada uma crise sanitária mundial.
Muitos países africanos já estão tratando a epidemia como uma emergência, enquanto especialistas consideram que os casos na Europa e nos Estados Unidos têm sintomas mais leves e quase não há internações hospitalares devido a essa condição.
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