Depois de um passeio por várias cidades do mundo, a exposição chegou àquele espaço da capital, cujas propostas preconizam a diversidade, a inclusão e o movimento constante, no dia 25 de maio e inclui mais de 160 obras alusivas ao criador inglês com o pseudônimo de Banksy.
A exposição inclui originais certificados, gravuras, fotografias, litografias, esculturas, murais e instalações ao vivo e, paralelamente, o GAM organizou palestras relacionadas à arte urbana, sua difusão e influência na cena contemporânea.
Embora sua identidade seja desconhecida, é um dos artistas mais polêmicos de seu gênero, sobretudo pela expressividade e caráter revolucionário de suas obras, providas de diferentes mensagens políticas e sociais ligadas aos problemas atuais.
A seleção contém peças reproduzidas com sua técnica de estêncil, incluindo Escape, originalmente criado em uma prisão no Reino Unido, e Pulp Fiction, referindo-se aos personagens principais do filme de mesmo nome do diretor Quentin Tarantino, com bananas em vez de armas.
Destacam-se também as instalações Dismaland, um passeio de diversões e projeto de arte concebido por Banksy e descrito por ele como um “parque temático inadequado para crianças”, as gravuras Flower Thrower e Kissing Coppers, e a escultura Death of a Phone Booth.
Produzido no Chile pela Red Eyes, o compêndio que também contém uma seção sobre o ativismo do criador anônimo e um vídeo documentário sobre sua vida e legado, percorreu outras cidades como Istambul, Amsterdã, Melbourne, Berlim, Viena, Varsóvia e Seul.
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