Fundada em 24 de julho de 1964, a instituição guarda objetos que marcaram a vida da burguesia cubana, que colecionou importantes obras de arte universal, além de peças do patrimônio da ilha, preservadas graças à política social da Revolução, explicou o diretor da entidade, Yosvanis Fornaris.
Como lembra Fornaris, inicialmente apenas as coleções originais existentes foram expostas na casa convertida em museu, e posteriormente outras foram agregadas por meio de doações, compras e depósitos.
Ao longo dos anos, o edifício recebeu exposições transitórias e permanentes, programas de ensino e projetos de gestão da comunicação, promovendo o vínculo com os criadores, oferecendo visitas guiadas e potencializando a interação com a comunidade.
“Este aniversário é uma homenagem especial para aqueles que dedicaram e ainda dedicam suas vidas a uma instituição essencial na cultura e patrimônio da nação, na formação de futuros profissionais e em seu nobre trabalho para a comunidade em que está inserida. pregado”, disse Fornaris.
Para comemorar a data, o museu convida a admirar as peças cerâmicas da exposição Talavera de la Reina y de Cuba, que apresenta uma seleção de ferramentas e decorações, que evocam os anos dourados de uma expressão popularizada nos séculos XV e XVI com o adaptação dos oleiros às técnicas inovadoras do renascimento espanhol e barroco.
Organizada por Esther Cabrera San Miguel, a exposição explora o desenvolvimento desta expressão artístico-utilitarista, na medida em que demonstra a sua ascensão e declínio, marcados pela crise e pelas guerras napoleónicas, fundamentalmente com a Batalha de Talavera em 1809, informa um comunicado de imprensa de a entidade.
Desde 2019, faz parte da lista representativa da UNESCO do Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, uma distinção que se refere à fabricação artesanal de cerâmica de estilo Talavera em Puebla e Tlaxcala (México) e em Talavera de la Reina e El Puente del Arzobispo (Espanha), aludindo às comunidades de artesãos dos dois países.
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