Conduzida entre quarta-feira 20 e sexta-feira 22 de julho, a pesquisa mostrou que 47% dos entrevistados assinalaram a caixa Rejeitar, enquanto 39% aprovaram a nova constituição, que substitui a constituição de 1980 redigida pela junta militar do ditador Augusto Pinochet.
Apesar dos resultados, vários analistas concordam que a aprovação está ganhando terreno entre os cidadãos, já que os partidários desta alternativa aumentaram dois pontos percentuais, enquanto aqueles que rejeitam a nova Constituição caíram cinco pontos durante o período em análise.
Isto é acoplado, de acordo com os dados da pesquisa, com a crescente popularidade do presidente do país, Gabriel Boric, que apoia abertamente o campo de aprovação.
Além disso, ainda há muitos eleitores indecisos (14%), um fator que poderia ser decisivo nas pesquisas para o plebiscito de 4 de setembro, nas quais os chilenos votarão sobre a implementação ou não da nova constituição.
O que ficou muito claro foi a intenção dos chilenos de iniciar um novo processo constituinte se a atual minuta fosse rejeitada pela maioria. A pesquisa revelou que a possibilidade de iniciar um novo processo constituinte no caso de uma vitória Rejecionista em 4 de setembro subiu para 70 por cento.
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