O país sul-americano busca se firmar como referência no assunto no continente com o lançamento do Centro de Medicina Nuclear e Radioterapia na cidade de El Alto, e avanços na construção de instalações semelhantes nas cidades de La Paz e Santa Cruz, a um custo de 150 milhões de dólares.
Além desses ramos especializados do sistema de saúde, existe o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Tecnologia Nuclear, todos sob a supervisão da Agência Boliviana de Energia Nuclear.
A criação dessa infraestrutura para o tratamento de pessoas diagnosticadas com câncer e pesquisas, coloca a nação andino-amazônica como referência no uso da tecnologia nuclear para fins pacíficos.
O desenvolvimento na área responde ao interesse do Movimento para o Socialismo, primeiro sob a presidência de Evo Morales, agora com Luis Arce à frente do Estado, de dotar o país de tecnologia de ponta e pessoal especializado consolidar um sistema de saúde de qualidade, padrões e benefícios a serviço de todos os bolivianos.
Segundo dados oficiais, o Centro de Medicina Nuclear e Radioterapia atendeu cerca de 2.800 pacientes em apenas cinco meses de atendimento após sua inauguração em 6 de março.
A maioria dos cadastrados, 70%, é do sexo feminino, com prevalência de diagnóstico e tratamento do câncer do colo do útero, seguido do câncer de mama.
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