“Celebramos este 26 de julho, o Dia Nacional da Rebeldia cubana, com a convicção de que seu legado é uma referência essencial para as próximas batalhas a serem travadas para o bem de Nossa América”, diz um comunicado do Capítulo cubano por ocasião do evento.

69 anos atrás, os ataques ao quartel de Moncada (Santiago de Cuba) e Carlos Manuel de Céspedes (Bayamo) foram as ações que abriram “uma nova etapa de combate nas lutas redentoras do povo cubano contra a ditadura da oligarquia e do imperialismo”, diz o texto.

Uma nova liderança jovem e revolucionária estava surgindo, herdeira da coragem e honestidade de nossos heróis, comprometida em encontrar uma solução para os problemas urgentes do país e erradicar a dependência dos Estados Unidos, diz ele.

Estes jovens “estavam intimamente ligados ao povo, conscientes de suas necessidades e lutas; vieram dos estratos pobres e médios da sociedade cubana com uma profunda ideologia pró-independência e anti-imperialista”, enfatiza a mensagem da Rede.

Os participantes “apoiaram-se nos ensinamentos de José Martí, o autor intelectual da Moncada, que legou seu exemplo de ação, e até mesmo de sacrifício máximo, como caminho de luta, e nas formas de organização adotadas pelo Movimento 26 de Julho”, ressalta ele.

A Moncada demonstrou, como Fidel Castro afirmou, que não existe nenhuma situação social e política, por mais complicada que possa parecer, sem uma saída possível, recorda o comunicado.

Indica que o evento histórico ainda é relevante e pode ser visto como uma canção de esperança.

Nas palavras do intelectual e político mexicano Gilberto López, “com o assalto ao quartel de Moncada, começou a era que daria uma volta transcendental à história de nossa América com a semeadura em solo fértil da semente da revolução social que estabeleceria o primeiro bastião do socialismo neste hemisfério”.

Conhecida como a Geração do Centenário, os jovens liderados por Fidel tentaram com o ataque desencadear a luta armada contra a ditadura de Fulgêncio Batista (1952-1958).

A data escolhida, 26 de julho de 1953, foi porque caiu no domingo de Carnaval, uma festa tradicionalmente frequentada por pessoas de diferentes partes da ilha, de modo que a presença de jovens de outras províncias não seria uma surpresa.

O quartel Moncada, na cidade de Santiago de Cuba, capital da então província de Oriente, foi a segunda fortaleza militar mais importante do país.

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