O evento, será realizado de forma tradicional no mês de agosto, terá quatro etapas para apresentação de volumes, leituras, debates, conversas e trocas com autores e valorizará o papel social e a relevância desses textos com abordagem feminista.
Segundo a Câmara Departamental do Livro desta capital, a sala um tem como objetivo divulgar a obra e o legado de Domitila Barrios, líder da nação sul-americana e conhecida por sua luta pacífica contra as ditaduras de René Barrientos e Hugo Banzer.
Além da homenagem a esta ativista pelos direitos dos mineiros e das mulheres, o encontro literário relembra a revista Feminiflor, publicada entre 1921 e 1923 e criada e dirigida pelo Círculo Intelectual de Señoritas de Oruro.
A sala três corresponde ao nome de Emma Villazón, pesquisadora e poetisa, considerada uma das mais destacadas do século XXI, coeditora da revista chileno-boliviana Mar con soroiche e algumas de suas obras vieram à tona após sua morte em 2015.
Por fim, o quarto espaço será denominado Ateneu Feminino, em reconhecimento ao grupo de mulheres, pertencentes à classe média alta, promotoras de propostas que desafiavam doutrinas conservadoras e expressavam seu compromisso por meio da arte.
Esta 26ª edição, marcada para os dias 3 a 14 de agosto no Campo Chuquiago Marka, anuncia Iquique, no Chile, e o Centro Cultural da Espanha, em La Paz, como cidade convidada.
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