O anúncio foi feito por Petya Koeva Brooks, vice-diretor do Departamento de Pesquisa do FMI, quando questionado pelo jornal Al Ahram.
No entanto, o responsável destacou que a agência reviu em baixa as suas estimativas sobre o aumento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023, fixando-o em 4,8 por cento devido às repercussões do conflito na Ucrânia, que afetou o setor do turismo egípcio.
Segundo dados oficiais, um terço dos visitantes que esta nação recebeu no ano passado veio da Ucrânia e da Rússia.
Em abril passado, o FMI elevou suas projeções para o crescimento do PIB egípcio para este ano em 0,3% para 5,9%.
Em relação à inflação, Brooks afirmou que a agência estima um aumento para 8,7% em 2022 e 14% em 2023.
De acordo com os últimos números divulgados pela Agência Central de Estatística e Mobilização Pública, a inflação do país desacelerou para 13,2 por cento em junho, de 13,5 por cento em maio, sua primeira queda em sete meses.
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