“Pedimos aos participantes individuais de nossa discussão que se abstenham de acusar abertamente a Rússia de agressão cibernética”. Em caso de preocupação, qualquer Estado pode se dirigir diretamente às estruturas russas competentes”, salientou o diplomata, de acordo com um relatório publicado no site do Ministério das Relações Exteriores.
Falando no grupo de trabalho aberto da ONU sobre segurança da informação internacional, Tiazhlova denunciou que, como parte da campanha para isolar a nação eurasiática de todos os mecanismos globais, as autoridades russas foram impedidas de participar de fóruns internacionais.
A este respeito, ela explicou que os Estados Unidos e a Suíça não emitem vistos para que os delegados de Moscou participem dos órgãos da ONU.
“Do ponto de vista de garantir a eficácia do trabalho do grupo de trabalho aberto da ONU, a plena participação dos Estados no processo de negociação é de suma importância.
Chamamos a atenção para o fracasso não só de Washington, mas também da Suíça no cumprimento de suas obrigações para com as agências anfitriãs da ONU”, disse ele.
As observações de Tiazhlova vêm em resposta à recusa das autoridades americanas em emitir um visto para o alto funcionário da cibersegurança do Kremlin, Andrei Krutskikh, que deveria liderar a delegação da nação eurasiática na sessão do grupo de trabalho de segurança da ONU.
Este impedimento faz parte das sanções que, após o início da operação militar especial russa na Ucrânia em 24 de fevereiro, numerosos países, principalmente no Ocidente, ativaram com a intenção de infligir o máximo de danos à economia e à política da Rússia e, assim, exercer pressão sobre Moscou para cessar as hostilidades.
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