O site oficial do Partido dos Trabalhadores (PT) indica que Lula, candidato eleitoral da organização política, receberá do chefe da entidade, o ex-ministro da Educação Renato Janine Ribeiro, um documento com propostas para retomar o trabalho científico e desenvolvimento tecnológico em um futuro governo.
A reunião anual da SBPC é o principal evento da comunidade científica brasileira.
Após dois anos sendo realizado virtualmente apenas por conta da pandemia do Covid-19, o evento volta em 2022 a ser presencial, nos quatro campi da Universidade de Brasília, mas de forma híbrida mesclada com eventos digitais.
No total, serão 117 atividades presenciais e 110 digitais.
Para amanhã, de acordo com a agenda de permanência no Distrito Federal, o ex-torneador mecânico participará da convenção nacional do Partido Socialista Brasileiro, em um hotel da capital.
Seu vice na dupla eletiva é o ex-governador socialista Geraldo Alckmin, que anunciou em 15 de dezembro sua saída do Partido da Social Democracia Brasileira, no qual construiu sua carreira política por 33 anos.
O líder petista esteve nesta capital no dia 12 de julho para cumprir uma série de alianças e compromissos políticos, e participou de ato público no Centro de Convenções Ulisses Guimarães.
Ele reconheceu no evento que quer voltar ao poder para reconstruir e salvar o Brasil. Ele aludiu ao fato de que nenhuma campanha eleitoral, da qual participou, teve indícios de violência.
Quando ele perdeu, ele refletiu: “Eu me arrependi e fui para casa. Então tentei me preparar melhor e nunca falei de violência”.
Para Lula, o Brasil mudou muito e agora estão tentando transformar a campanha em guerra, em referência ao assassinato no Paraná do guarda municipal e tesoureiro do PT Marcelo Arruda pelas mãos de um apoiador do presidente de extrema-direita Jair Bolsonaro.
O ex-presidente destacou que a sociedade brasileira começa a perceber que está em jogo nas urnas e criticou Bolsonaro por nunca chorar uma única lágrima pelas quase 700 mil mortes por Covid-19.
Com os olhos voltados para a votação de 2 de outubro, Lula viaja há meses por várias regiões do Brasil, convencido de que objetivos comuns podem forjar possíveis frentes políticas.
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