Um comunicado desse sindicato reconhece a proliferação de desinformação em torno do conteúdo da proposta que será votada em plebiscito em 4 de setembro. O Tribunal Nacional de Ética da Associação de Jornalistas do Chile expressa sua preocupação com a manipulação de informações e transgressões do Código de Ética da Ordem, que é o marco de valores e comportamentos desejáveis no exercício da profissão jornalística, afirma o texto.
A organização que reúne esses profissionais da informação, ao contrário, os convida a conhecer em profundidade o que o projeto de Lei Básica propõe com o objetivo de promover um debate “para enriquecer e contribuir para o diálogo cidadão”.
Sobre o tratamento do tema na mídia, a Associação Chilena de Jornalistas pediu que a reportagem se baseie em contribuir para o conhecimento do texto, sem distorções e com objetividade para evitar desinformação e disseminação de notícias falsas.
“Estamos preocupados com distorções, interpretações e ocultação de informações que impeçam ou anulem o livre acesso ao conhecimento da proposta da Nova Constituição. Em particular, as chamadas fake news (informações falsas) e a vulgarização do seu texto, recorrentes nas redes sociais”, refere o documento.
Pesquisas recentes não dão vantagem significativa para quem apoia ou não a proposta, que se aprovada substituiria a atual Constituição, adotada em 1980 pela ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990).
Assim, pouco mais de um mês antes do plebiscito, os defensores de ambas as tendências intensificam as campanhas pelo voto, cujo maior desafio é atrair os indecisos para conseguir uma maioria decisiva.
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