O relatório elaborado pelo Gabinete de Estudos da Confederação Geral do Artesanato Italiano (CGTA), mostra que em termos absolutos o Norte é a zona do país com maior número de trabalhadores ilegais, com um milhão 281 mil 900.
Os dados, recolhidos desde janeiro de 2020 e divulgados este domingo na página digital do canal de televisão Sky TG24, indicam que um milhão 202 mil 400 pessoas trabalham informalmente na zona sul, enquanto nas regiões centro do país o valor sobe para 787 mil 700.
Os lugares mudam se for considerada a percentagem de trabalhadores irregulares em relação ao total de trabalhadores, caso em que a maior proporção se verifica no Sul, com 17,5 por cento, depois no Centro com 13,1 e por último no Norte com 10 por cento.
A média nacional é de 12,6 por cento, especifica essa análise, que considera que “a economia subterrânea presente em Itália gera 76,8 mil milhões de euros de valor acrescentado”.
A CGIA destaca que “a maioria dos setores mais afetados pela economia subterrânea são também aqueles onde os salários estipulados pelos contratos nacionais de trabalho são bem abaixo dos nove euros brutos por hora”. Após a crise da pandemia de Covid-19, “o número de trabalhadores irregulares e os efeitos económicos aumentaram significativamente, sobretudo em zonas do país tradicionalmente mais frágeis e economicamente atrasadas”, aprecia a fonte.
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