Em meio ao declínio das exportações rudimentares russas e às perspectivas complexas resultantes, o aumento da oferta da Arábia Saudita, dos Emirados Árabes Unidos e de outras nações do Golfo Pérsico compensou o declínio na Nigéria e na Líbia, de acordo com uma pesquisa da Reuters.
Neste contexto, os membros da aliança petrolífera extraíram 28,98 milhões de barris por dia durante o sexto mês do ano e atingiram quase 60% do aumento de produção planejado.
De fato, dos 310.000 barris por dia acima dos números de junho, cerca de 240.000 vieram dos 10 produtores que assinaram um acordo entre a OPEP e aliados, liderados pela Rússia (OPEP+), no qual eles se comprometeram a aumentar a produção em 412.000 barris por dia.
Entretanto, a produção ficou aquém da meta de julho em 1,3 milhões de bpd e o cumprimento dos restantes cortes prometidos foi de 418%, contra 253% em junho, segundo a pesquisa.
O maior aumento na produção, de 150.000 barris por dia, veio do grande exportador Arábia Saudita, embora o reino tenha continuado a bombear menos do que seu objetivo.
Os Emirados Árabes Unidos e o Kuwait também aumentaram a oferta, em grande parte de acordo com suas cotas, enquanto a produção iraquiana aumentou. Em paralelo, a produção na Líbia registrou uma lenta recuperação a partir da queda de junho.
Em contraste, a Nigéria registrou uma queda de 70.000 barris por dia, a maior do grupo, devido a interrupções de manutenção.
As bombas no Irã e na Venezuela, os outros dois produtores isentos, permaneceram estáveis.
A pesquisa da Reuters, que visa rastrear o fornecimento ao mercado, utiliza informações de rastreadores de navios-tanque como Petro-Logística, empresas petrolíferas, a própria OPEC e consultores externos.
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