O encontro, realizado na Casa de las Américas, contará com a intervenção de Luis Suárez, acadêmico do Instituto Superior de Relações Internacionais Raúl Roa García, o diplomata Ramón Sánchez-Parodi, e María del Carmen Ariet, acadêmica do Che Guevara Centro de Estudos.
Coordenada, ainda, pela seção de Ciências Sociais da Sociedade Econômica dos Amigos do País, a discussão homenageará o centenário de nascimento do guerrilheiro e político da nação caribenha, que se tornou secretário-geral da Solidariedade Latino-Americana Organização (OLAS).
A referida organização surgiu em agosto de 1967 na ilha por iniciativa do ex-presidente chileno Salvador Allende, composta por vários movimentos antiimperialistas da região, com propostas e estratégias semelhantes às promovidas pela Revolução Cubana.
A primeira reunião do grupo, realizada de 31 de julho a 10 de agosto daquele ano, determinou entre os objetivos a libertação dos povos da região e a superação do subdesenvolvimento econômico, social e cultural e resumiu a trajetória intervencionista dos Estados Unidos.
Da mesma forma, fez um balanço das táticas utilizadas pela esquerda até o momento e optou abertamente pela luta armada e pelos movimentos de guerrilha para alcançar a emancipação, tendo Venezuela, Peru e Guatemala como seus principais centros na época.
A reunião terminou com a frase do médico argentino-cubano Ernesto “Che” Guevara: “O dever de todos os revolucionários é fazer a revolução”; no entanto, sua morte na Bolívia, poucas semanas depois, frustrou esse projeto de coordenação regional.
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