A circular da mais alta autoridade de saúde inclui o isolamento imediato de casos confirmados “até que as crostas da erupção caiam” causadas pelo vírus da varíola dos macacos (MPX), segundo a agência Adnkronos na quarta-feira.
Os casos que não necessitem de internação serão encaminhados para suas residências de acordo com procedimentos definidos localmente, com aplicação de medidas extremas para evitar o contágio de coabitantes e demais cuidadores.
A identificação precoce e o rastreamento de contatos dos infectados, para a rápida identificação de novos casos, são necessários para interromper a transmissão do vírus e conter a epidemia, aponta o documento.
Esclarece-se que a contagiosidade da MPX está ligada principalmente à presença do exantema, mesmo que as lesões sejam poucas, mas pacientes com sintomas como febre, mialgia, fadiga e dor de cabeça também podem transmitir o vírus.
A instrução recomenda o rastreamento retrospectivo de contatos sexuais para identificar o caso índice ou o local da infecção, e o período de referência deve abranger os 21 dias anteriores ao início dos sintomas.
Os contatos são instruídos a automonitoramento a febre pelo menos duas vezes ao dia, ou outros sintomas atribuíveis à MPX, como dor de cabeça, dor nas costas, linfadenopatia ou qualquer erupção cutânea de causa desconhecida.
Caso apareçam estes sintomas, devem informar imediatamente as entidades de saúde, proceder ao autoisolamento e evitar atividades sexuais até que, através de análise, seja afastada a presença de MPX.
Quanto à imunização, especifica-se que as vacinas atualmente disponíveis contra o vírus da varíola podem garantir alguma eficácia contra esta doença, embora os dados que suportam esta hipótese ainda sejam limitados.
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