O ex-diretor apresentou a carta de demissão pouco antes da oficialização de sua saída, sob a direção do presidente da República, Guillermo Lasso.
Cedeño, que estava no comando da Petroecuador desde janeiro deste ano, admitiu em entrevista à imprensa que sua esposa sugeriu funcionários para nomeações, o que, segundo especialistas, constitui um crime de tráfico de influência.
A este respeito, o Ministro do Governo, Francisco Jiménez, salientou que só o Presidente da República tem poderes para fazer as nomeações.
A demissão ocorre em um momento em que o setor tenta se reerguer após quebras e danos apresentados em sua operação durante a greve popular nacional de 18 dias ocorrida em junho passado, entre outros fatores, por conta dos altos preços dos combustíveis.
Com esse panorama, o novo Diretor geral terá que assumir em meio a desafios, entre eles o aumento da produção de barris de petróleo e o atendimento a diversos processos em andamento para atrair investimentos privados.
Da mesma forma, a renovação da gestão virá poucos dias após a apresentação do plano piloto de início da venda de gasolina de 89 octanas nos postos de seis das 24 províncias do país, prevista para 12 de agosto.
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