A exposição, organizada pelas duas instituições, intitula-se Cenas Contemporâneas e reúne pinturas, gravuras, esculturas, fotografias e instalações feitas entre 1960 e 2001.
Os autores das peças incluem Carlos Alonso, Antonio Berni, Juan Carlos Distéfano, Sara Facio, León Ferrari, Nicolás García Uriburu, Carlos Gorriarena, Gyula Kosice e Julio Le Parc.
De acordo com um comunicado de imprensa do CCK, trata-se de uma coleção de peças da mais importante coleção de arte do país e sua exposição tem como objetivo convidar à reflexão e ao debate de novas questões e questões através de imagens.
A exposição, com curadoria da diretora artística do Museu Mariana Marchesi, pode ser visitada até 11 de dezembro, de quarta-feira a domingo, no espaço La Gran Lámpara do Centro.
É composto de cinco rotas temáticas, cada uma delas funcionando como uma pequena exposição.
Estas seções são intituladas: Desafiando as Regras da Arte; Imagens, História, Memória; O Becoming of Painting; Abstraction. Identidade Americana; e Corpos Repensadores.
Segundo o diretor do Museu, Andrés Duprat, a iniciativa ganha especial relevância porque envolve o trabalho conjunto de uma instalação centenária que guarda uma das memórias visuais mais significativas e o mais novo e mais moderno centro cultural da Argentina.
Por sua vez, Marchesi explicou que a exposição levanta questões ligadas à história, identidade, prática artística e seus contextos de produção durante as últimas décadas do século XX na esfera local.
“O objetivo é analisar temas que atravessaram a sociedade e a cultura argentina entre os anos 60 e 90. Cada eixo explora obras que surgiram em tempos de alternância de governos democráticos e militares, bem como as rupturas radicais da vanguarda nos anos 60 e a redefinição do lugar da pintura nos anos 80”, acrescentou ele.
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