Falando à agência de notícias oficial palestina Wafa, o advogado Rami Othman explicou que a sentença foi proferida pelo Tribunal Distrital de Jerusalém.
O tribunal não especificou um prazo para a prisão domiciliar, que continuará até o próximo julgamento, alertou.
Ghaith foi preso na segunda-feira em sua casa no bairro de Silwan, em Jerusalém Oriental, acusado de violar uma ordem que o impedia de entrar na Cisjordânia.
Além da prisão domiciliar, o tribunal estabeleceu fiança em 25.000 shekels (cerca de US$ 7.500).
Desde que assumiu o cargo em 2018, o funcionário foi preso mais de 30 vezes pelas autoridades israelenses, que o impedem de viajar para a Cisjordânia e ter contatos com qualquer líder palestino.
Tel Aviv proíbe a Autoridade Nacional Palestina de atividades políticas ou sociais em Jerusalém Oriental, afirmando que é território israelense, o que é rejeitado pela comunidade internacional e pela ONU, que consideram essa área como território ocupado.
A nação vizinha ocupou a área leste da metrópole na guerra de 1967 e, desde então, mantém o território sob seu controle, apesar das resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
De acordo com várias organizações não governamentais, cerca de 200.000 colonos israelenses vivem nessa área e mais de 490.000 no resto da Cisjordânia ocupada.
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