A doença avança e coloca esta nação europeia em alerta contra um vírus para o qual faltam vacinas e é difícil evitar a sua propagação principalmente pela picada de mosquitos culex, acrescenta o relatório divulgado esta quarta-feira.
A análise, também publicada pelo jornal La Repubblica, aponta que 12 infectados continuam internados, dos quais três foram internados em unidades de terapia intensiva, e uma mulher de 84 anos, que foi internada em 16 de julho em Veneza, morreu há duas semanas.
Cerca de 20 por cento dos doentes apresentam sintomas súbitos, mas ligeiros como os da gripe, acrescenta a fonte, e o seu período de incubação varia entre dois e 14 dias, tempo entre o contágio do agente patogénico e o aparecimento dos primeiros sintomas.
Esses sintomas, que duram em média de três a seis dias, incluem febre, calafrios, cansaço e mal-estar, dor de cabeça, dor nas costas, náuseas, vômitos e linfonodos inchados.
Menos de um por cento dos pacientes infectados com o vírus do Nilo Ocidental têm um curso grave da doença e geralmente desenvolvem encefalite ou meningite, afirma a publicação.
De acordo com a tendência temporal de casos e mortes por esse vírus na Itália desde 2017, acrescenta o relatório, os dados de 2022 ainda aparecem em linha com os registrados em anos anteriores e longe do ponto mais alto, em 2018, quando foram relatados 618. infecções e 49 mortes.
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