Segundo à artista, a exposição é uma viagem por geografias anatômicas sem distinção ou preconceito racial e surge do chamado espontâneo a pessoas que decidiram, por meio do retrato, imortalizar o gesto de se despir como ato de libertação e aceitação.
De sua página no Instagram, Reguera revelou que os instantâneos em preto e branco compõem uma série cujo sucesso se torna um “manifesto de amor próprio” e, na sua opinião, a liberdade decorre do conhecimento e da exploração pessoal, sem “distinção entre alma e corpo”.
Em declarações à Prensa Latina, Gretel Gutiérrez, uma das curadoras da exposição, explicou que a chamada parede preta valoriza a arte nova e, embora priorize a divulgação de fotografias, também exibe gravuras, cartazes e pinturas.
“Os artistas nos apresentam seus projetos, como é o caso desta seleção. O Libre já esteve no Estudio 50 e agora permanecerá aqui durante todo o mês de agosto. Sem dúvida, este é um local muito visível, aberto todas as quintas, sextas, sábados e domingos e com grande número de pessoas”, argumentou.
A Cuban Art Factory é, segundo seu site, um grande laboratório de criação interdisciplinar, com forte foco social e comunitário e impulsionado pela necessidade de resgatar, apoiar e promover obras de cinema, música, dança, teatro, artes plásticas, fotografia, moda, design e arquitetura.
jf/dgh / fav