O prefeito Antonino Bella, comissário extraordinário para pessoas desaparecidas, anunciou em uma reportagem, publicada na sexta-feira pelo jornal La Repubblica, que nos primeiros seis meses de 2022, nove mil 599 casos desse tipo foram registrados em todo o país.
O número de crianças desaparecidas durante esse período de seis meses foi de 6.312, 70% das quais eram estrangeiras, mas a porcentagem é revertida em relação àquelas encontradas, já que apenas 30% das crianças estrangeiras apareceram, apontou a fonte.
Elisa Pozza, porta-voz da Associação Italiana de Pessoas Desaparecidas Penelope, disse à publicação que “na maioria dos casos o trabalho ilegal, a pedofilia, a pornografia infantil, a prostituição e até mesmo o tráfico de órgãos estão por trás deste fenômeno”.
mgt/ort/bm