De acordo com o canal CGTN, a empresa Genuine Biotech fabrica o antiviral a partir de sua fábrica em Pingdingshan, na província central de Henan, e também apresentou ontem sua oferta pública inicial na bolsa de Hong Kong, pois planeja fazer até um bilhão de comprimidos por ano.
A empresa tomou as duas medidas depois que os reguladores chineses aprovaram o uso da azvudina contra o Covid-19 no final de julho.
Há um ano este medicamento recebeu luz verde para ser administrado aos infectados pelo vírus HIV e agora será usado em pacientes adultos que apresentam sintomas leves de Covid-19, após verificar em estudos clínicos que 40,4% dos voluntários melhoraram em apenas sete dias.
Além desse medicamento, a China aprovou recentemente o uso da pílula estadunidense Paxlovid, lançou no mercado seu próprio tratamento que estimula a produção de anticorpos neutralizantes e passou a aplicar o injetável Evusheld da britânica-sueca AstraZeneca em pessoas imunocomprometidas.
Juntas, as empresas Sinopharm e Sinovac estão testando vacinas específicas contra a “variante Omicron” do coronavírus SARS-CoV-2 (que causa a Covid-19) e a CanSinoBIO já tem aval para ensaios clínicos com um tipo de mRNA, a tecnologia da estadunidense Pfizer.
A gigante asiática relatou a primeira onda forte com a Omicron em Hong Kong em novembro passado, depois este ano na cidade de Xiâ€Öan e depois em Tianjin, Jilin, Xangai, Beijing e outras localidades em seu território.
rgh/ymr/hb