Um comunicado da Jihad Islâmica destacou que entre as vítimas está Tayseer Al-Jabari, chefe na região norte do enclave das Brigadas Al Quds, braço armado do grupo.
Segundo a agência de notícias Maan, Salama Abed, também comandante da milícia, morreu no ataque.
Em um breve comunicado, as Forças de Defesa de Israel anunciaram o bombardeio do enclave costeiro, que abriga mais de dois milhões de palestinos.
Entre os alvos estavam um apartamento em um arranha-céu no bairro de Al-Rimal, na cidade de Gaza, e uma casa na cidade de Al-Fakhari.
Aviões de guerra também bombardearam alvos nas cidades de Beit Lahia e Khan Younis, no norte e no sul do território, respectivamente.
O inimigo iniciou a escalada e agora deve pagar o preço e assumir total responsabilidade por isso, alertou Fawzi Barhoum, porta-voz do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), que controla a Faixa desde 2007.
A ofensiva israelense ocorre após quatro dias de tensão na fronteira comum após a prisão, por soldados de Tel Aviv, do chefe da Jihad Islâmica na Cisjordânia, Bassam al Saadi.
A prisão provocou ameaças de milícias palestinas e uma operação de segurança israelense na linha de demarcação, que incluiu o fechamento da fronteira.
Durante a chamada Intifada de Al Aqsa (2000-2005) as Forças Armadas e os serviços de inteligência daquele país utilizaram sistematicamente a política de assassinatos seletivos, questionada pela comunidade internacional.
De acordo com o Centro de Informação Israelita de Direitos Humanos nos Territórios Ocupados, de 2002 a 2008, pelo menos 387 palestinos perderam a vida nessas operações.
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