Este sábado, o governante Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) vai realizar um evento na província do Uíge, no norte do país, onde discursará o candidato presidencial do partido e atual chefe de Estado e de Governo, João Lourenço.
As oito forças em conflito planearam para este fim-de-semana reuniões de natureza diversa, incluindo contatos “porta-a-porta” num esforço de captação de adeptos, de acordo com o programa divulgado pela agência noticiosa Angop.
A partir da próxima semana, representantes de 50 entidades estrangeiras convidadas pela Assembleia Nacional (Parlamento) começarão a chegar a Luanda para intervir como observadores, anunciou o deputado José Semedo.
Entre os convidados estão membros das comunidades dos países de língua portuguesa e da África Austral, e da Organização dos Estados Americanos (OEA), com o objetivo de “verificar a transparência, credibilidade interna e internacional e a equidade do processo eleitoral angolano”. disse o legislador.
Para a Comissão Nacional Eleitoral, o porta-voz Lucas Quilundo confirmou que os grupos em concurso terão delegados de lista suficientes, que terão direito a assistir à apuração dos votos e a receber cópia da acta no final do apuramento em causa.
Todos os participantes, sublinhou, têm o poder de designar um delegado de lista para cada uma das 26.488 assembleias de voto, que vão funcionar a 24 de agosto.
O MPLA, a União Nacional para a Independência Total de Angola (Unita), o Partido da Renovação Social (PRS), a Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA), a Aliança Patriótica Nacional (APN), o Partido Humanista de Angola ( PHA) e Nacionalista para a Justiça em Angola (P-Njango) e o grupo Convergência Ampla para a Salvação de Angola-Coligação Eleitoral (Casa-CE), composto por cinco partidos.
Mais de 14 milhões e 399 mil cidadãos são chamados a votar para eleger os 220 deputados ao Parlamento, bem como o presidente e o vice-presidente da República.
As últimas eleições gerais de 2017 deram a vitória ao MPLA, com 61,08% dos votos, seguido da Unita (26,67%) e da Casa-CE (9,44), segundo dados oficiais.
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