De acordo com um relatório do Conselho Nacional da Juventude deste país, publicado esta quarta-feira na página digital do jornal Milano Finanza, o índice de emprego jovem é 17 pontos inferior ao nacional.
O estudo, elaborado com base num recente inquérito realizado pelo Serviço Europeu de Emprego (Eures), mostra que os salários neste setor laboral são inferiores à média e a taxa de desemprego é de 18 por cento, o que duplica a média dos chamado velho continente.
A situação é agravada pelas novas profissões, alinhadas às mudanças da sociedade e dos mercados, com margens que atingem principalmente os jovens e principalmente as mulheres, diz o documento.
Nas profissões digitais, por exemplo, 52% dos entrevistados afirmaram receber remuneração inadequada para o número de horas trabalhadas e o tipo de trabalho realizado.
Mais de 40 por cento dos jovens inquiridos disseram receber um salário mensal inferior a mil euros e menos de metade recebe uma prestação fixa, o que lhes dificulta a construção de projetos de vida ou investimentos de médio e longo prazo.
Por outro lado, 69% consideram o papel dos sindicatos essencial para reivindicar seus direitos, número que sobe para 71% entre os funcionários em novas profissões digitais e chega a 75% entre os menores de 25 anos e as mulheres, acrescenta o relatório.
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