O número representa um aumento de 22,12% em relação a junho, quando 113 tremores foram relatados, informou a Gestão de Risco e Continuidade das Atividades (Agerca) em um relatório.
Dos terremotos registrados, apenas a maior magnitude foi percebida pela população e o epicentro foi localizado no mar ao norte de Fort-Liberté, no departamento Nordeste.
Os 89,9% dos sismos reportados, ou seja, 124 têm uma magnitude inferior ou igual a 3,0, enquanto 83, 60,1%, tiveram uma profundidade inferior ou igual a 10 quilómetros.
“Além disso, 60 terremotos ocorreram no mar, sugerindo um risco de tsunami se todas as condições fossem atendidas”, disse Agerca.
Órgãos estatais como a Proteção Civil têm insistido nos últimos meses na necessidade de preparar a população para fenômenos deste tipo, uma vez que o país está situado numa vasta faixa de falhas geológicas.
No ano passado, um terremoto de 7,2 graus de magnitude sacudiu o sul do país, causando mais de 2.200 mortes, quase 13.000 feridos e dezenas de milhares de deslocados, destruindo a economia da região.
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