O projeto das valas comuns do cemitério de Paterna reúne algumas das imagens mais impressionantes obtidas por Máñez para meios de comunicação como Valencia Plaza, eldiario.es, Reuters ou El Salto; além de 60 retratos de descendentes de vítimas de execuções, que compartilharam sua história.
Meu olhar sobre esse projeto é militante, além das questões familiares e da sensibilidade à Memória Histórica, como feminista, declarou a fotógrafa em torno da exposição que apresenta os resultados da cobertura realizada desde 2016.
Segundo a mídia espanhola, a obra forma um relato coral das consequências da execução e da perda da memória familiar, apresentada de uma nova forma com uma abordagem de gênero.
A exposição que será inaugurada no dia 19 de agosto na sede da instituição vinculada ao Conselho Nacional de Artes Plásticas investiga a aprovada Lei da Memória Histórica, que avança no reconhecimento e condenação expressa dos crimes perpetrados pela ditadura franquista.
Após sua chegada a Cuba, a criadora também realizará o colóquio internacional organizado pela União de Jornalistas de Cuba onde participarão descendentes de pessoas exiladas na ilha durante a Guerra Civil (1936-1939) e o pós-guerra.
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