Do ar, do mar e da terra, forças especializadas da ilha, do México e da Venezuela empregam meios técnicos de grande volume e alta precisão para extinguir os pequenos focos que persistem, fundamentalmente em dois dos quatro tanques que ruíram devido à o calor das chamadas.
A temperatura no local ainda é alta, mas especialistas consideram que a extinção do sinistro é irreversível, o que ainda pode demorar alguns dias dada a magnitude do evento.
O primeiro-ministro Manuel Marrero escreveu no Twitter no dia anterior que o governo começou a avaliar os danos para planejar a recuperação.
A base de superpetroleiros é um objetivo estratégico na armazenagem e distribuição de combustíveis no país devido à sua capacidade de armazenamento (400.000 litros) e à proximidade de instalações como as usinas termelétricas Antonio Guiteras (Matanzas) e Ernesto Guevara (Santa Cruz del Norte). Também está pronta a equipe que fará a busca dos desaparecidos, composta por médicos forenses e antropólogos, segundo informações do ministro da Saúde Pública, José Ángel Portal.
Como resultado do incidente, mais de uma centena de feridos e um falecido foram relatados, enquanto vinte continuam recebendo atendimento em instituições hospitalares.
A fumaça, agora de cor acinzentada, ainda é perceptível nesta cidade, embora a altura e a dimensão da coluna que faz com que partículas e gases tóxicos cheguem à atmosfera tenham diminuído.
As autoridades sanitárias e ambientais recomendam que a população use máscara e se proteja da chuva, embora alertem que não há relatos de aumento de doenças respiratórias que levem a pensar que a população está sendo afetada por um fenômeno de poluição.
Na última sexta-feira, 5 de agosto, o impacto de um raio no tanque 51 do terminal superpetroleiro de Matanzas provocou um incêndio que se alastrou aos quatro reservatórios de combustível de uma de suas baterias, causando um desastre sem precedentes na ilha.
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