Pediu aos membros do seu gabinete que levem sempre no coração o princípio de que as pessoas, regiões e grupos mais excluídos são os primeiros em todo o trabalho administrativo, em todos os objetivos de política pública que constroem.
Assim como em todas as ações, internas e externas, de cada Ministério que vão liderar, sublinhou o Chefe de Estado.
“Bem-vindo ao governo da mudança, então boa sorte, bom vento e bom mar”, disse Petro, que anunciou que viajará ao Choco para o primeiro Conselho de Segurança.
Como parte de sua agenda de transformações na Colômbia, participou ontem da Primeira Cúpula de Prefeitos do Pacífico, onde destacou o papel desta região na vitória eleitoral do Pacto Histórico, em 19 de junho.
É “uma mensagem que não tem nada a ver com liderança pessoal, mas com história, com as necessidades e lacunas do Estado colombiano”, disse o novo governante colombiano.
“Desigualdade é o que levou ao grito de 19 de junho (…) o que os negros do Pacífico estão dizendo é ‘irmãos, até aqui, chega de morte. Chegou a hora do desarmamento’, disse Petro, que foi acompanhado pela vice-presidente Francia Márquez e vários de seus ministros.
“A costa do Pacífico está excluída há séculos e décadas porque foi a região onde chegaram os escravos que se libertaram. O grito de 19 de junho também expressa um grito de emancipação, porque de alguma forma a escravidão persiste pelo racismo”, enfatizou.
Os novos ministros empossados hoje e que também terão em mãos a mudança proposta por este governo são Gloria Inés Ramírez (Trabalho), Irene Vélez (Minas e Energia), Darío Germán Umaña (Comércio), Martha Catalina Velasco (Habitação), Guillermo Francisco Reyes (Transportes) e María Isabel Urrutia (Desporto).
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