Segundo a Turespaña, de abril a junho, as atividades relacionadas com a indústria sem chaminés registraram 391.343 postos de trabalho a mais em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, o que representa metade do emprego criado no conjunto da economia espanhola (776 mil), atingi 2.718.098.
“O setor do turismo movimenta o mercado de trabalho nacional com uma criação de emprego intensa e de qualidade (…), continua a indicar a robustez com que recupera (…)”, avaliou o ministro da Indústria, Comércio e Turismo, Reyes Maroto.
Relativamente à taxa de desemprego, as atividades relacionadas com o turismo encadearam cinco trimestres consecutivos de decréscimos homólogos e situaram-se em oito por cento, valor inferior ao do período homólogo de 2019 (11 por cento).
O aumento ocorreu tanto entre os assalariados (19,1 por cento) como os trabalhadores por conta própria (7,9 por cento) e em todas as atividades turísticas.
Na hotelaria, aumentaram 18,5 por cento, devido à evolução positiva quer dos serviços de restauração e bebidas (9,5 por cento) quer dos serviços de alojamento (54,4 por cento).
As agências de viagens registraram uma variação de 12,6 por cento, enquanto no transporte de passageiros foi de 7,4 por cento.
Por outro lado, os assalariados da indústria com contratos permanente aumentaram 19,5 por cento em termos homólogos, o que representa o quarto aumento consecutivo. Enquanto isso, aqueles com contratos temporários registraram um aumento de 18,1%.
As seis comunidades autónomas com maior número de turistas (Catalunha, Andaluzia, Madrid, Canárias, Baleares e Comunidade Valenciana) são, por sua vez, as que mais geram empregos no setor, representando no seu conjunto 74,5 por cento.
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