O ministro, que viajou a Cuba nesta quinta-feira para explorar as possibilidades de retomar as negociações de paz com o Exército de Libertação Nacional (ELN), disse ao presidente Miguel Díaz-Canel e a todo o povo de Cuba da Colômbia a solidariedade com o incêndio em Matanzas, “situação lamentável , que afetou a todos”.
Em comunicado, ele detalha que no dia anterior viajou a Havana e na companhia do senador lván Cepeda e do alto-comissário para a paz, Danilo Rueda, foi recebido por seu homólogo, Bruno Rodríguez.
Disse que destacou ao chanceler que, há mais de 40 anos, desde a década de 1980, sem interrupção, Cuba acolhe delegados de governos colombianos que tentam alcançar a paz com grupos armados, também recebidos em seu território com o mesmo propósito.
Ressaltou que Cuba foi o berço do Acordo Final de Paz de 2016 entre o Estado colombiano e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia-Exército Popular (FARC-EP), que tem sido considerado um exemplo para todo o mundo.
“O ministro das Relações Exteriores, Bruno Rodríguez, foi informado de que a Colômbia rejeita a classificação de patrocinadora do terrorismo com a qual tentou desconsiderar seu compromisso com a paz na Colômbia e no mundo”, disse Leyva.
O ministro afirmou através de um texto resumido de sua visita à ilha caribenha, divulgado ontem à noite, “que estavam em Cuba, justamente pelo contrário”.
Aspiramos a retomar as negociações com o ELN, nesta terra de paz, para iniciar o caminho proposto pelo presidente Petro Urrego para alcançar a paz total. Obrigado República de Cuba por sua hospitalidade. Estamos honrados de estar aqui, disse ele.
O Ministro das Relações Exteriores também viajou a Cuba, com Carlos Ruiz Massieu, representante especial do Secretário-Geral das Nações Unidas na Colômbia; Jon Otto Brodholt, enviado especial do Reino da Noruega; e Monsenhor Héctor Fabio Henao, delegado da Conferência Episcopal Colombiana para as Relações Igreja-Estado.
rgh/otf/ls