Awawdeh, 40, foi presa em 27 de dezembro de 2021 sem acusações e está sob custódia naquele país desde então, escreveu a autoridade das Nações Unidas em sua conta no Twitter.
“O direito internacional concede aos detidos o direito de serem informados das acusações contra eles, a um julgamento justo (mesmo oportuno) ou a serem libertados”, destacou.
Por sua vez, o Centro de Informação Israelense para os Direitos Humanos nos Territórios Ocupados (Bâ€ÖTselem) entrevistou a esposa do prisioneiro, que relatou que desde fevereiro nenhum membro da família pôde visitá-lo devido à recusa de Tel Aviv.
“Minhas filhas e eu estamos muito preocupados com ele. Temo que o pior possa acontecer a qualquer momento”, disse ela.
Antes de sua prisão atual, Awawdeh passou 12 anos em prisões israelenses, seis dos quais sob a política de detenção administrativa, observou B’Tselem.
Este é um mecanismo usado por Tel Aviv para deter palestinos sem acusação ou julgamento por intervalos renováveis que normalmente variam de três a seis meses com base em evidências não reveladas que até mesmo o advogado do acusado está proibido de ver.
Numerosos detidos sob esta política fazem sistematicamente greves de fome indefinidas para denunciar seu caso e forçar as autoridades israelenses a libertá-los.
No final de julho, Raed Rayaan encerrou um protesto semelhante de 113 dias após um acordo com as autoridades israelenses, que concordaram em libertá-lo em novembro, saudado como uma vitória nos territórios ocupados.
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