Agradeceu aos presidentes das cidades irmãs da Argentina, Alberto Fernández; Bolívia, Luis Arce; Equador, Guillermo Lasso e México “pelo apoio à consolidação de nossa democracia e governo contra as manobras de setores antidemocráticos”, disse ele em mensagem no Twitter.
Referiu-se, assim, à declaração conjunta dos governos desses países que, diante da tensão no Peru, conclamou todas as instituições e forças políticas “a fortalecer o diálogo, como ferramenta para superar a situação atual do país”.
“Confiamos que todos os atores nacionais favorecerão a construção de consensos amplos, inclusivos e participativos que permitam fortalecer o funcionamento do sistema político estabelecido pela Constituição e a vigência do Estado de Direito”, acrescenta a mensagem dos quatro países.
Depois de destacar o respeito e a amizade que os une ao povo peruano, os mencionados governos reiteraram “nossa solidariedade às autoridades legitimamente constituídas”. Também expressaram esperanças “para que os peruanos consigam encontrar fórmulas que fortaleçam a convivência democrática na diversidade e pluralidade de visões sobre seu próprio desenvolvimento”.
Ontem, Castillo deu continuidade a uma série de reuniões com organizações sociais, nas quais coletou apoio popular diante do cerco político e judicial a que está submetido, e desta vez recebeu a visita e o apoio de lideranças populares e veteranos das forças armadas.
Por outro lado, milhares de manifestantes participaram de uma marcha da oposição que, carregando cartazes exigindo a destituição do presidente e sua prisão e insultando-o, levou a um comício em frente ao Ministério Público.
A marcha foi convocada para apoiar a procuradora da Nação, Patricia Benavides, na polêmica que tem com o governo, depois de abrir cinco investigações contra Castillo por suposta corrupção.
O presidente e seus seguidores acusam Benavides de participar de conluio com setores políticos e midiáticos e parlamentares, o que ela nega.
mem/sra/cm