Em um discurso feito ontem à noite, o chefe de Estado contou como foi a Marinha da Nicarágua no triunfo da Revolução Popular Sandinista em 1979.

Ele destacou a força da instituição desde sua fundação em 1980 até o presente, que contou em seu com a colaboração de nações amigas, como a antiga União das Repúblicas Soviéticas.

“Como a Força Naval cresceu em um país com uma economia muito pequena e que, portanto, não tem grandes recursos para comprar navios enormes e gigantescos”, disse.

A este respeito, salientou que a força está nos navegadores, oficiais e nos que trabalham nas diferentes missões e não no fato de terem navios de grande porte.

Ortega elogiou a criatividade e o empreendedorismo dos engenheiros navais, que conseguiram resgatar navios e construir em três anos duas guardas costeiras que hoje atuam em águas nicaraguenses.

Por outro lado, o líder sandinista fez referência a questões internacionais e lembrou a criação da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos como mecanismo de coordenação política.

Na cerimónia dos 42 anos da Marinha, também falou o chefe daquela instituição militar, contra-almirante Ángel Eugenio Fonseca.

O representante máximo da marinha nicaraguense fez com que durante este ano tenham cumprido em geral 211 mil 322 missões de todo tipo.

Ele destacou as mais de 70 operações de busca e salvamento, bem como o trabalho no cumprimento da estratégia do Muro de Contenção para coibir ações de tráfico de drogas em águas territoriais.

Fez também referência ao estudo e aperfeiçoamento das tropas, para o qual contou com a colaboração de forças navais de várias nações amigas.

Em 13 de agosto de 1980, aqui foi fundada a Marinha Sandinista e em 1995 passou a se chamar Força Naval do Exército da Nicarágua, instituição encarregada de salvaguardar os espaços marítimos nacionais, além de controlar a segurança portuária, entre outras missões.

acl/ybv/ls