Os fundos são provenientes dos Ministérios das Finanças e da Agricultura, vão beneficiar 13 províncias e serão utilizados tanto na compra subsidiada de sementes, fertilizantes e pesticidas como na reabilitação de infraestruturas.
Este é o segundo dia consecutivo que a China tira recursos de seus cofres para lidar com problemas causados por fenômenos climáticos, além de enviar especialistas e equipes para várias regiões para garantir as colheitas de outono e evitar mais mortes por insolação.
Ontem, o governo gastou 30 milhões de dólares com o objetivo de apoiar os esforços de mitigação da seca em oito províncias, incluindo Hebei, Shanxi, Mongólia Interior e Jiangxi.
A falta de chuvas secou muitos rios do país e em alguns trechos do rio Yangtze – o mais longo do gigante asiático – a água caiu mais de 17 metros, há uma forte evaporação e as pedras do fundo ficaram expostas.
Enquanto isso, em demarcações como Anhui (leste), Hubei central e Henan, e Guizhou e Chongqing (sudoeste), muitas cidades começaram a construir barragens para armazenar água, depois que os níveis das torrentes caíram drasticamente.
A situação dificulta o fornecimento do precioso líquido a milhões de pessoas e, ao mesmo tempo, constitui um golpe para a agricultura, já que esses territórios são alguns dos principais produtores de alimentos do país.
Dados oficiais indicam que o país vive o verão mais quente desde 1961 e as altas temperaturas podem durar mais duas semanas, ameaçando o rendimento das culturas agrícolas, da pecuária e a estabilidade do sistema elétrico.
O serviço meteorológico está emitindo o alerta vermelho há seis dias consecutivos porque os termômetros chegam a 42 graus em partes de Xinjiang, Shaanxi, Shanxi, Hebei, Shandong, Henan, Anhui, Jiangsu, Xangai, Hubei, Hunan, Jiangxi, Zhejiang, Fujian, Sichuan, Chongqing, Guizhou, Guangxi e Guangdong.
Além disso, o Governo vai aumentar a oferta de carvão para gerar eletricidade, cobrir o aumento da procura pelo serviço e evitar apagões.
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