O membro do Executivo falou com o presidente da empresa japonesa Katsuya Nakanishi sobre a importância estratégica de participar da extração de petróleo e gás natural liquefeito (GNL) no extremo leste do país eurasiático.
A METI fez um pedido semelhante à Mitsui & Co. Ambas as empresas devem responder ao pedido até 4 de setembro, o prazo estabelecido para notificar o lado russo.
“O governo apoiará os setores público e privado a trabalharem juntos para proteger nossos interesses”, enfatizou Nishimura em uma coletiva de imprensa.
O Sakhalin-2 é vital para a segurança energética do Japão, pois contribui para o fornecimento estável de cerca de 9% do GNL a longo prazo e a baixo custo.
Além disso, a ilha russa de Sakhalin, onde a perfuração está sendo realizada, está estrategicamente localizada para Tóquio devido a sua proximidade geográfica.
Tanto a Mitsui & Co. como a Mitsubishi Corporation, juntamente com a British Shell e a estatal russa Gazprom, estiveram envolvidas no negócio administrado pela Sakhalin Energy Investment.
Em 30 de junho, o presidente russo Vladimir Putin ordenou a transferência dos ativos do então operador do projeto de hidrocarbonetos do Mar de Okhotsk para a propriedade estatal como uma medida econômica especial para manter a viabilidade da fábrica, informou a Sputnik.
De acordo com o decreto, os direitos e obrigações da Sakhalin Energy serão transferidos para uma nova pessoa jurídica, incorporada na Rússia sob a forma de uma sociedade de responsabilidade limitada.
Também permitirá aos acionistas estrangeiros reter suas ações no novo operador, sujeito a notificação prévia.
O Japão está tentando assegurar sua participação no projeto russo em meio à crescente tensão entre os dois países devido às sanções econômicas impostas por Tóquio a Moscou.
“Até agora, não ouvi dizer que o lado russo tenha apresentado quaisquer novas condições que tornariam difícil a conclusão de um contrato”, disse Nishimura.
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