Tal como faz todos os dias na conferência de imprensa matinal do Presidente Andrés Manuel López Obrador, a responsável revelou contatos com autoridades e empresas na Alemanha e nos Estados Unidos para o caso.
Ela descreveu os estudos realizados na mina por profissionais mexicanos em constante trabalho desde o dia 3 deste mês, quando o acidente foi conhecido, e continuam com o objetivo de obter respostas, especialmente para as possíveis áreas de abastecimento de água aos poços inundados.
Depois de já terem extraído mais de 360.000 metros cúbicos de água, os poços permanecem a uma profundidade média de mais de 39 metros, quase os mesmos níveis de 3 de agosto, apesar de na sexta-feira passada terem atingido um volume que teria permitido aos socorristas descer, mas as chuvas e outro aluvião os encheram novamente.
Velázquez disse que está sendo feito o trabalho de elaboração de um mapa detalhado de todos os poços da área, que será concluído amanhã, enquanto o Ministério das Relações Exteriores mantém os contatos indicados para que especialistas estrangeiros possam avaliar as ações realizadas.
Considerou muito importante ter uma segunda opinião sobre a situação dos poços e dos trabalhos realizados, o que já foi adiantado com o próprio embaixador alemão no México, que é um engenheiro especializado justamente nesse assunto.
Informou que no decorrer deste mesmo dia serão incorporados especialistas dos Estados Unidos com os quais compartilharão informações.
Enquanto isso, continuam os trabalhos de bombeamento de água nos três poços principais e nas cavas a céu aberto ao redor deles para acelerar a extração e tentar baixar os níveis, mas apesar dos grandes volumes bombeados, quase não desce, o que significa que há entradas importantes.
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