Durante uma reunião alargada, a filial de Beirute da Associação de Professores do Ensino Básico apresentou a situação de miséria enfrentada pelos professores devido ao atraso nas suas propinas e ao desembolso da ajuda social para maio e junho e a ausência do subsídio para transporte a partir de fevereiro para o presente.
Neste contexto, o presidente da Associação, Hussein Jawad, sublinhou que o início do novo ano letivo dependerá do pagamento integral das propinas dos professores pelos proprietários, empreiteiros ou seus subordinados.
Por meio de um comunicado, Jawad pediu ao chefe do Departamento de Contabilidade do Ministério da Educação que agilize todos os procedimentos correspondentes em benefício dos professores libaneses.
Por outro lado, o chefe interino da pasta, Abbas al-Halabi, pediu ao seu homólogo das Finanças que reponha os atrasos na atribuição de transporte aos professores.
Noutro contexto, o diretor da Associação confirmou a elaboração de um plano necessário sobre as propinas dos diretores ou dos que foram afetados às escolas nos dias das eleições parlamentares, bem como as contribuições para os trabalhadores de serviço e limpeza presentes no dia da eleição em maio passado.
O alto custo de produtos básicos, medicamentos, água, eletricidade e transporte exemplificam o agravamento da crise econômica e financeira no Líbano que atualmente arrasta quatro em cada cinco cidadãos para a pobreza, segundo relatórios de entidades das Nações Unidas.
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