O questionamento do processo eleitoral “não faz bem” ao país, nem ao próprio presidente, nem à Justiça Eleitoral, disse Lira em um evento em São Paulo, promovido pelo banco BTG Pactual e citado pela CNN Brasil.
Lira salientou na ocasião que ele havia comunicado isto pessoalmente ao ex-militar. “Já lhe disse, já perguntei, já disse, já votamos no Congresso sobre este assunto”. Portanto, há uma diferença entre querer transparência e querer uma resposta”, disse ele.
O parlamentar aludiu à cerimônia de posse do Ministro Alexandre de Moraes como presidente do Tribunal Superior Eleitoral, que foi prestigiada por um grande número de autoridades, quando perguntado sobre a posição de Bolsonaro nas urnas.
Também estiveram presentes os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva, o principal adversário do líder da extrema-direita nas próximas eleições, Dilma Rousseff, Michel Temer e José Sarney.
Rodrigo Pacheco, chefe do Senado, assim como membros do Supremo Tribunal Federal, governadores e embaixadores também compareceram.
Para Lira, a presença de políticos de diferentes convicções políticas e autoridades de diferentes instituições foi “uma demonstração de toda a classe política de que houve um ato de quase uma confraternização institucional de todas as tendências”.
O legislador também enfatizou a necessidade de respeitar o resultado das pesquisas.
“Precisamos de eleições transparentes, sim, é claro, mas o resultado das urnas eletrônicas é reconhecido. Já participei de oito eleições, seis em urnas eletrônicas. Eu não teria qualificação para falar mal do sistema”, observou ele.
Ele insistiu que os brasileiros participarão de um referendo e “devemos respeitar o resultado democraticamente”. Quem ganhar tomará posse. Quem perder será resignado a permanecer na oposição”, observou ele.
Em 2 de outubro, acontecerá o primeiro turno de votação, quando 156.454.11 milhões de brasileiros irão às urnas para eleger o presidente da República, governadores, senadores, deputados federais, estaduais e distritais.
Um eventual segundo turno para a disputa presidencial e as administrações estaduais será no dia 30 de outubro.
Até hoje, Lula, o candidato presidencial do Partido dos Trabalhadores, lidera todas as pesquisas de opinião no período que antecede a votação, no qual Bolsonaro buscará a reeleição.
jha/ocs/bm