Essas pessoas devem ser libertadas imediatamente ou processadas, escreveu o parlamentar no Twitter.
Ele anunciou que apresentará, mais uma vez, um projeto de lei no Knesset (legislativo) para eliminar esse regulamento, apoiado pela maioria de direita na Câmara.
O deputado Offer Cassif também questionou esse procedimento, considerando-o “uma ferramenta draconiana de repressão que caracteriza regimes tirânicos”.
Na mesma rede social, o parlamentar de esquerda divulgou um vídeo de sua visita hospitalar a Khalil Awadeh, um prisioneiro palestino que iniciou uma greve de fome por tempo indeterminado para exigir sua libertação.
Awadeh foi sequestrado sem julgamento, sem provas e sem acusação, portanto deve ser libertado imediata e incondicionalmente, disse ele.
A detenção administrativa é um mecanismo usado por Tel Aviv para prender palestinos sem acusação ou julgamento por intervalos renováveis que normalmente variam de três a seis meses com base em evidências não reveladas que até mesmo o advogado do réu está proibido de ver.
Numerosos detidos sob esta política fazem sistematicamente greves de fome indefinidas para denunciar seu caso e forçar as autoridades israelenses a libertá-los.
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