Os eleitores determinarão os candidatos de seu partido político para as disputas por cargos locais, Câmara dos Deputados e Senado estadual e federal.

Na Flórida, sem contestação do governador Ron DeSantis, as atenções se voltarão para a indicação democrata, na qual a comissionada estadual de Agricultura Nikki Fried e o deputado Charlie Crist vão lutar para desafiar o republicano pelo cargo em novembro.

Por outro lado, Val Demings deixará o cargo de membro da Câmara dos Deputados e optará por uma cadeira no Senado.

De acordo com as projeções, Demings desponta como a candidata com maiores possibilidades entre os quatro pretendentes dos azuis e, caso vença, será a rival do deputado republicano Marco Rubio, que faz antecipar que este será uma das mais competitivas disputas.

Enquanto isso, Nova York terá seu segundo turno eleitoral, no qual serão escolhidos os candidatos dos 26 distritos eleitorais do estado.

Destaca-se o embate entre os deputados Carolyn Maloney e Jerry Nadler, que buscam a reeleição para o Congresso e discutem a indicação democrata para o Distrito 12.

Ambos com alto perfil na câmara baixa, já que Maloney preside o Comitê de Supervisão e Reforma e Nadler lidera o Comitê Judiciário da Câmara.

Já em Oklakoma o mais interessante é a luta para escolher os candidatos que se enfrentarão para encerrar o mandato do senador republicano Jim Inhofe, de 87 anos, que em janeiro anunciou sua aposentadoria e seu mandato terminaria em janeiro de 2027.

O congressista Markwayne Mullin e o ex-presidente da Câmara de Oklahoma TW Shannon, dois apoiadores do ex-presidente Donald Trump, estão disputando a indicação republicana. O vencedor enfrentará a ex-deputada Kendra Horn, a única democrata nesta batalha.

Os estadunidenses vão renovar em 8 de novembro as 435 cadeiras na Câmara dos Deputados, bem como 34 das 100 cadeiras no Senado; além disso, determinarão outros cargos nos níveis estadual e local.

Para alguns observadores, em meio à polarização que o país vive, as eleições de meio de mandato definirão se o Partido Democrata manterá sua pequena maioria no Congresso ou se os republicanos retomarão o controle da Câmara, conforme previsto.

O que acontecer vai definir as diretrizes para a governabilidade de Biden nos dois anos que restam à frente do Salão Oval.

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