É hora de acabar com os baixos salários na Grã-Bretanha. Vamos aumentar os salários em todos os cantos do país e avançar para um salário mínimo de £ 15 (US $ 17,7) por hora, disse a secretária geral do TUC, Frances O’Grady, em comunicado.

De acordo com o líder sindical, milhões de trabalhadores no Reino Unido estão sendo levados ao limite pelo aumento das contas e dos preços.

Todo trabalhador tem direito a um padrão de vida decente, afirmou O’Grady.

Atualmente, os britânicos com 23 anos ou mais têm direito a um salário mínimo de 9,50 libras (cerca de US$ 11) por hora, mas os funcionários mais jovens recebem muito menos.

O secretário-geral do TUC, que reúne 14 sindicatos com um total de 5,5 milhões de filiados, considerou, no entanto, que o Governo deve implementar acordos salariais justos que permitam o aumento da produtividade nos setores de menor rendimento.

Ele também pediu aos ministros que promovam o trabalho decente acima dos interesses dos acionistas e invistam na criação de empregos mais bem remunerados em todos os cantos do país.

Há muito tempo os trabalhadores são informados de que as empresas não podem pagar mais, mas as evidências mostram que as empresas ainda estão lucrando e criando mais empregos, disse ele.

A convocação do TUC veio em um momento em que vários sindicatos, incluindo os sindicatos ferroviários e portuários, bem como funcionários do metrô de Londres e motoristas de ônibus, fizeram greves exigindo um aumento salarial em linha com a inflação, que em julho passado foi de 10,1%.

Na semana passada, o Escritório de Estatísticas Nacionais informou que os salários reais no Reino Unido caíram 3% no segundo trimestre de 2022, devido ao aumento da inflação, que deve ultrapassar 18% em 2023.

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