De acordo com a agenda acordada em princípio pelos líderes do bloco, também não será discutida na sessão de amanhã, após um compromisso inicial com as autoridades dos 48 cantões de Totonicapán, que pediram provas escritas aos deputados.
A luta entre a Diretoria Legislativa e a organização indígena começou na semana passada, quando esta expressou sua rejeição à proposta em dois comunicados, considerando-a inconstitucional.
Antes de uma primeira tentativa dos legisladores de discutir seu possível envio ao Tribunal Constitucional na sessão da última quinta-feira, os líderes dos 48 cantões chegaram ao Hemiciclo para reivindicar seus direitos como povo e exigir uma resposta definitiva, que exigiram novamente na véspera
Por fim, após sete horas e a elaboração de três documentos, a organização aceitou o compromisso de que o 6.076 não será mais agendado em nenhuma proposta da agenda a pedido dos líderes do bloco, embora não tenha ficado claro se seria arquivado.
No texto divulgado ontem, aparecem apenas cinco assinaturas e chama a atenção a ausência da presidente Shirley Rivera, que também não compareceu à reunião de chefes do bloco.
A polêmica iniciativa de lei busca que os agentes da Polícia Nacional Civil e os militares façam maior uso da força repressiva durante as manifestações, daí sua qualificação como anti-protestos.
A Comissão de Governança do Congresso analisou e emitiu seu parecer favorável em apenas 40 dias e 15 deputados deram seu aval, enquanto outros seis se abstiveram.
Passou em primeira leitura em plenário, apesar das críticas das bancadas da oposição e da rejeição de grupos civis e estudantis por suas implicações em um contexto de grande polarização política e social.
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