“Lamentamos que os membros do Conselho tenham expressado sua oposição ao respeito às regras de procedimento. Ainda podíamos entender a lógica dos apoiadores ocidentais de Kiev, que estão prontos para sacrificar não apenas todos os ucranianos encobrindo os crimes do regime, mas também o trabalho da ONU”, o diplomata foi citado como tendo dito por Sputnik.
Nebenzia argumentou que a decepção está com os outros membros que deveriam estar comprometidos em manter as regras e protegê-las, que contribuíram neste dia para corroer os alicerces e práticas do corpo.
Neste contexto, o representante de Moscou disse que, apesar de seu desacordo, eles ouviriam o líder ucraniano e então esboçariam as opiniões da Rússia sobre as posições tomadas por Kiev até agora.
A este respeito, Nebenzia acrescentou que eles esperam que Zelensky esteja presente durante toda a reunião.
Anteriormente, o embaixador russo havia se oposto à participação do chefe de estado ucraniano na reunião do Conselho de Segurança via videoconferência.
“Este não é o nosso capricho, mas as regras que regem o trabalho do Conselho”. Não é uma questão de política, mas uma questão de procedimento. Além disso, Zelensky foi declarado chefe da delegação ucraniana na 77ª sessão da Assembleia Geral, o que só pode ser feito pessoalmente”, lembrou Nebenzia.
Apesar da objeção de Moscou, o Conselho de Segurança da ONU apoiou a participação do presidente ucraniano em uma votação processual, que não envolve o uso do veto, 13 países votaram a favor de dar a palavra ao líder ucraniano. A Rússia votou contra e a China se absteve.
ro/odf/bm