Depois de reconhecer em um discurso nacional que os somalis “estão cansados de condolências e luto sem fim”, ele os exortou a se preparar para uma guerra total “contra esse povo implacável e hostil à nossa paz”, disse o presidente, segundo a versão oficial divulgada a mídia.
A exortação presidencial seguiu-se a uma reunião da Comissão de Segurança Nacional, composta pelo primeiro-ministro, os ministros do Interior e dos Negócios Estrangeiros e os chefes dos serviços de segurança.
Na sexta-feira passada, o Al Shabab assumiu o crédito pelo ataque ao hotel Al Hayat nesta capital, que deixou um rastro de 21 mortos e 117 feridos, o mais mortífero desde que o presidente Mohamoud assumiu o cargo em maio passado.
O grande número de mortes dessa ação resultou da técnica do “um dois” usada pelos islamistas, imitando a idealizada pelas gangues estadunidenses no século passado, baseada em um primeiro golpe para chamar a atenção e outro para atingir quem vem ajudar as vítimas.
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