O comando do teatro de operações oriental assegurou que monitora de perto os navios e continua pronto para responder a qualquer provocação derivada da manobra norte-americana, que tem alimentado tensões na área desde o início de agosto.
Os militares da China realizaram este mês exercícios aéreos e marítimos quase diários ao redor da ilha e em outros espaços marítimos do país, em resposta a visitas de políticos dos Estados Unidos e de outras nações à ilha.
Essas viagens mantêm o Estreito de Taiwan em alta tensão e até a visita da presidente da Câmara dos Deputados dos EUA, Nancy Pelosi, a China respondeu com uma combinação de medidas militares, diplomáticas, políticas e comerciais.
O jornal China Daily enfatizou que, para Taipei, essas viagens levariam a um endurecimento do bloqueio militar e penalidades econômicas, enquanto os políticos dos EUA enfrentariam sanções e restrições aos negócios com o gigante asiático.
Alertou que as consequências afetariam o mundo inteiro, pois, caso surgisse um conflito sobre o assunto, a inflação dispararia ainda mais, o preço dos alimentos aumentaria e a crise energética se agravaria.
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